15 maio 2009

Virada Cultural 2009

Nos dias 2 e 3 de maio aconteceu, como todos os anos, a Virada Cultural em São Paulo. Dois dias de Arte e Cultura na cidade toda com eventos para todos os públicos e gostos com preços acessíveis e, na maioria das vezes, gratuito. A idéia de 24 horas de Arte na cidade, nasceu a partir das Nuits Blanches (noites brancas) de Paris, um evento idêntico que acontece na França, e que foi "importado" para São Paulo por iniciativa da, então prefeita, Marta Suplicy.


E, como todos os caminhos levam à França, 2009 é o Ano da França no Brasil, motivo pelo qual a "Virada" deste ano contou com a participação de muitos artistas franceses. Abaixo, foto de uma intervenção urbana, chamada Instalações do Fogo, com a companhia francesa Carabosse, no Jardim da Luz:


E o que é o Ano da França no Brasil? A França realiza, todos os anos, um envento que conta a presença de artistas de diferentes países do mundo a fim de levar a conhecer a Arte e a Cultura de outros povos, Ano da China, da Coréia etc. Em 2005, foi o Ano do Brasil na França. Vários artistas brasileiros se apresentaram em cidades francesas, levando nossa Arte e nossa cultura para lá. Em retribuição a este fato, o presidente Lula decidiu abrir este espaço para que, em 2009, artistas franceses venham para o Brasil, mas também o evento será enriquecido com colóquios, seminários, congressos, ou seja, eventos acadêmicos de grande porte e de alta qualidade. É uma oportunidade e tanto, já que muitos deles são gratuitos. Veja programação clicando no link abaixo:




Por falar em acessibilidade, um dos primeiros eventos do "Ano da França" que aconteceram em São Paulo foi a apresentação da Orquestra Sinfônica de Champs Elysées no SESC Itaquera, transmitido ao vivo pela TV Cultura.



Trata-se de uma orquestra grandiosa e que se apresentou gratuitamente. A mesma apresentação se repetiu no dia seguinte na Sala São Paulo, com ingressos que chegavam a duzentos e setenta reais. Um verdadeiro espetáculo democrático! Sabe aquela história de ópera para os ricos e hip hop pra periferia? Então, esta não é a verdadeira democracia porque determina o tipo de Arte a qual você pode ter acesso e direito de produzir também. Será que um jovem da periferia poderia, se quisesse, se tornar um grande maestro? Pense nisto. Não deve existir uma Arte para a classe dominante e uma outra, para os pobres. A Arte deve ser acessível a todos igualmente, isto significa com os mesmos eventos acontecendo em diferentes lugares da cidade e não diferentes eventos conforme o lugar. Se a cultura da cidade tomasse o exemplo da França, teríamos os grandes espetáculos também ao nosso alcance. Isto sim seria uma grande Virada Cultural. Vira São Paulo! E vive la France!

Postado por Cristiane

10 maio 2009

Woodstock

O Festival de Woodstock foi um dos maiores festivais de música já realizado, com a presença de quase meio milhão de pessoas, durante três dias de agosto de 1969, enquanto todos ainda falavam sobre o homem ter pisado na lua, um mês antes.


O evento se chamava Feira de Arte e Música de Woodstock ou Primeira Exposiçao Aquariana e seria realizado em Woodstock-NY, mas foi deslocado para Bethel-NY, que se tornou centro de contra-cultura do momento. O slogan inicial era "três dias de paz e música", mas foi modificado para três dias de paz e amor.

O caráter do evento como mentalidade aberta e postura anti-guerra foi latente em todo o festival e sobretudo, quando Jimi Hendrix tocou o hino nacional dos EUA misturando som de metralhadoras, granadas e helicópteros, referindo-se à Guerra do Vietnã. A pomba se tornou símbolo do festival e paz e amor o slogan dos hippies dos anos 1970.